Presidente das Filipinas comete abuso de poder e faz mulher casada lhe beijar em público

Após o beijo ele declarou que não era a sério e seria apenas para dar diversão às pessoas.

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O presidente das Filipinas voltou a gerar polêmica neste fim de semana. No mesmo dia em que ele mandou um representante da ONU (Organização das Nações Unidas) para o inferno, Duterte fez um discurso para apoiadores e entregou um livro escrito por ele para duas mulheres, mas disse haver um preço: um beijo.

Uma delas conseguiu se desvencilhar e não deu um beijo na boca do presidente filipino, beijando-o na bochecha, mas a outra colocou a mão na testa ao cumprimentá-lo, sendo uma tradição que significa respeito aos idosos nas Filipinas. Ele então decidiu que ela deveria lhe dar um beijo na boca e perguntou se a moça era casada e se ela seria capaz de explicar a situação para o marido.

Ela confirmou que era casada e afirmou que saberia explicar o que houve ao marido. Instantes depois a moça se manteve imóvel e o presidente filipino lhe deu um rápido beijo na boca. Segundo a imprensa local, controlada por Duterte, a moça não estava incomodada com o ato e se sentiu emocionada com o encontro, entretanto, Rodrigo foi amplamente criticado nas redes sociais, sendo acusado de abuso de poder e sexismo.

Após o beijo ele declarou para a moça: “não leve isso a sério. É apenas para dar diversão às pessoas.”

Rodrigo foi recriminado pelo seu ato até mesmo por políticos. Para alguns, ele parecia um rei feudal achando que o seu cargo lhe dá privilégios para fazer o que quiser.

Quem é Rodrigo Duterte

O político é presidente das Filipinas desde 2016. O chefe de Estado tem uma ampla ficha de polêmicas. Quando o Papa visitou as Filipinas, ele chamou o religioso de “filho da p…”, por causa do trânsito que se formou para vê-lo. Nas Filipinas a maior parte das pessoas se declaram católicas, ainda que não sejam praticantes, o que fez sua declaração gerar ainda mais revolta.

Desde que assumiu o cargo, Duterte garantiu que acabaria com o tráfico de drogas no país. O problema é que além de resumir todas as prisões em pena de morte e não dar direito a defesa e clemência aos acusados, nem todos são traficantes. Há muitos usuários, bem como as famosas “mulas”, que são pessoas que recebem para transportar drogas de um lugar ao outro. Em menos de dois anos, quase duas mil pessoas foram fuziladas por envolvimento com as drogas.

Logo após assumir seu cargo em 2016, ele se comparou ao ditador Adolf Hitler, demonstrando orgulho pelo feito. Segundo Duterte, Hitler matou milhões de judeus e ele desejava matar milhões de viciados em drogas.

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