Nesta terça-feira, 12 de junho, o Brasil comemora o Dia dos Namorados. O que pouca gente sabe é por que por aqui esta comemoração não acontece em fevereiro, como nos Estados Unidos e na Europa, que comemoram o Valentine’s Day no dia 14. A explicação passa pela família do ex-prefeito de São Paulo e agora candidato a governador no estado, João Doria Jr. (PSDB).
Em 1948, a loja paulistana Exposição Clipper contratou o publicitário João Doria, pai do ex-prefeito e dono da agência Standart Propaganda, para melhor o resultado de vendas no mês de junho.
Este mês fica entre o Dia das Mães, em maio, as férias de julho, em que muitos viajam, e o Dia dos Pais, em agosto. Por tudo isso, era um mês em que o comércio experimentava um total desaquecimento.
João Doria teve a ideia de instituir o Dia dos Namorados na véspera da celebração de Santo Antônio, que é popularmente conhecido no Brasil como o santo casamenteiro.
Naquele ano de 1948, as propagandas lançadas pela loja Exposição Clipper chamaram a atenção. “Não é só com beijos que se prova o amor”, dizia uma das propagandas. “Não se esqueçam: amor com amor se paga”, dizia outra.
A campanha foi premiada pela Associação Paulista de Propaganda à época. A partir de 1949, outras cidades adotaram o Dia dos Namorados e, posteriormente, a data se tornou nacional.
Atualmente, o Dia dos Namorados é a terceira data mais importante para o comércio brasileiro. Só perde para o Natal e para o Dia das Mães. A média de faturamento é de estrondosos R$ 1,5 bilhão.
Neste ano, porém, de acordo com levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) o faturamento deve ser menor. O gasto médio deve cair de R$ 206, em 2017, para R$ 197.