Andressa de Jesus da Silva, de apenas 10 anos, desapareceu na rua Caverá, no Jardim Umarizal, zona sul da cidade de São Paulo, no dia 27 de novembro do ano passado e desde então a família da garota não teve nenhuma notícia sobre o seu paradeiro. São sete meses sem notícias.

À época, o caso foi divulgado pela imprensa nos primeiros dias, mas o afastamento dos meios de comunicação da cobertura do desaparecimento pode ter feito com que a procura não fosse efetiva.

A família de Andressa segue em contato com o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). “Infelizmente ligamos para o DHPP e o discurso é o mesmo, que estão trabalhando e blá blá blá. Isso que todo mundo já sabe”, postou a família, há dois dias, na página Procurando Andressa, que conta com mais de 45 mil seguidores no Facebook.

Na página, a família compartilha as notícias sobre a menina, mas nos últimos meses as informações são bem poucas. “Como todos sabem, não temos notícias sobre o caso da Andressa, por isso não tem muitas postagens, pois não tem o que dizer, é um fato”, explicou a família em outra postagem.

Papel da imprensa

Roberto Guastelli, advogado da família da menina Vitória Gabrielly, de 12 anos, morta na cidade de Araçariguama, interior de São Paulo, elogiou a cobertura que a imprensa fez sobre o caso, em participação no programa Balanço Geral SP, da Record TV.

O advogado afirmou que a cobertura da imprensa fez com que a polícia procurasse incessantemente a menina que desapareceu no dia 8 de junho e teve o corpo encontrado no dia 16. A mesma cobertura não aconteceu no caso Andressa, que segue desaparecida. A família da garota quer tê-la de volta. Sete meses é muito tempo.