Um crime hediondo que chamou a atenção de todo Brasil, duas crianças indefesas foram estupradas e queimadas vivas e o assassino é uma das pessoas que deveria cuidar e zelar pela segurança e bem estar dos pequenos.
A polícia conseguiu dar uma resposta rápida para o caso que causou comoção pela barbaridade, identificando e prendendo um dos autores do crime, contudo, quando se pensava que neste caso nada poderia ficar ainda pior, uma reviravolta nas investigações chegou até mais um culpado, saiba mais.
Crianças foram violentadas e queimadas vivas
Joaquim, de 3 anos, e Kauã, de 6 anos, morreram carbonizados dentro de casa, na cidade de Linhares, localizada no Espirito Santo, no dia 21 de abril. O marido de Juliana, o pastor George Alves, foi acusado de estuprar, agredir e queimar as crianças vivas.
O terceiro filho da mulher não estava na casa no momento do crime. O pastor revelou que até tentou salvar os filhos, mas que infelizmente não teria conseguido, entretanto a farsa do homem que vivia pregando a palavra de Deus, caiu por terra. Ele está preso desde o dia 28 de abril.
Mãe sabia que os filhos eram estuprados
De acordo com o portal de notícias online, G1, as investigações apontam que a pastora Juliana Sales sabia que os filhos eram violentados sexualmente. Isso porque as crianças relataram os abusos na escola e Juliana e George foram chamados até a instituição de ensino, informados sobre o ocorrido e simplesmente ignoraram os avisos.
Uma mensagem trocada ente a pastora e o marido também serve como evidência de que ela tinha conhecimento dos abusos, a pastora dizia ter “nojo” e o pastor dizia se sentir “imundo” e um “lixo” por seus comportamentos.
Outra revelação importante que foi conseguida através da investigações, mostra que a pastora e o pastor mexeram na cena do crime. Segundo a polícia, após a morte dos irmãos Juliana e George, foram até a casa, jogaram vários objetos no quarto das crianças e retiraram outras peças, inclusive lençóis e roupas de cama, entregando-os a terceiros para serem lavados.
Motivação do crime
A motivação do crime é chocante e deixou até mesmos os policias mais experiente perplexos, de acordo com o Ministério Público, assassinar os próprios filhos estava nos planos do casal. Seria uma tragédia a ser usada pelo pastor para se promover na igreja.
“O pastor George, em parceria com a pastora Juliana, buscava uma ascensão religiosa e aumento expressivo de arrecadação de valores por fiéis e, para esta finalidade, ceifou a vida dos menores Kauã e Joaquim para se utilizar da tragédia em seu favor”, diz a decisão.
Prisão de Juliana
A pastora Juliana Sales foi presa na cidade de Teófilo Otoni, localizada em Minas Gerais, nesta terça-feira (19), ela está diretamente ligada ao crime hediondo, após investigações intensas que ocorreram sob sigilo de justiça, o juiz André Bijos Dadalto, da 1ª Vara Criminal de Linhares, expediu o mandato de prisão contra a pastora, na última segunda-feira (18).