No mesmo período em que o presidente dos EUA, Donald Trump se envolveu em polêmica ao ter cortado relações com o Conselho de Direitos Humanos das Organizações Unidas, o presidenciável brasileiro Jair Bolsonaro (PSL) também fez declarações com o mesmo viés ao afirmar que cogita retirar o Brasil do órgão se for eleito.
De acordo com o portal Uol, as afirmações elencadas foram ratificadas durante um evento em Campina Grande (Paraíba), uma vez que o deputado federal repetiu vários argumentos utilizados por Trump com a principal finalidade de justificar o rompimento com o conselho.
Outra alegação utilizada pelo político brasileiro foi que o órgão internacional apóia “regimes condenáveis”, além de sempre votar contra o Estado de Israel, questões que ele considera relevante para cortar parceria com a ONU, uma vez que Bolsonaro deixou bastante claro não apoiar a política atual empregada pelas Nações Unidas.
Deixou bastante claro aprovar o endurecimento dos EUA no que refere-se à política migratória, todavia, disse não ser favorável a separação de pais e filhos na fronteira do país. Apesar de defender um controle rígido dos imigrantes no país, fez a afirmação que não adotaria a mesma medida com relação a separar familiares.
Bolsonaro faz homenagem a Ustra e diz "Guerra é guerra"
O político também realizou elogios ao falecido coronel do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra que atuou durante o regime militar, e faleceu no ano de 2015. Segundo o deputado, o ex-comandante teve um papel importante no que refere a combater quem roubou o país.
Para Bolsonaro existe justificativa para os assassinatos cometidos na época de Ustra uma vez que ele disse que no período o mundo vivia em guerra, União Soviética contra os Estados Unidos. Assim, afirmou: “Guerra é guerra”.