As crianças estão sempre em busca de novas aventuras, o mundo é repleto de novidades e desafios para os pequenos que estão ávidos para testarem todos os seus limites. A atenção precisa ser redobrada quando as crianças começam a andar, por não terem noção do perigo, elas se colocam em risco de maneira inocente e infelizmente a maior causa de morte de crianças em todo o Brasil estão relacionados a acidentes domésticos; saiba mais.
Acidentes domésticos
Agitadas e na maioria das vezes bastante peraltas, as crianças querem conhecer e mexer em tudo que a sua volta, por isso alguns cuidados são essenciais para preservar a integridade física e a vida dos baixinhos. Os casos mais frequentes de acidentes domésticos são as queimaduras, fraturas, os traumatismos cranioencefálicos e as intoxicações pelos produtos de limpeza e medicamentos. Também os cortes, as asfixias e as contusões estão dentro dos incidentes mais comuns.
Ferramentas e utensílios de cozinha devem ficar longe do alcance das crianças, entre eles podemos citar, chaves de fenda, tesouras, agulhas, martelos, facas, isqueiros, panelas, etc.
Principal causa de morte acidental de crianças no Brasil
Entre todas as possibilidades de acidentes fatais, um deles chama mais atenção por ser o mais letal e o principal deles é o afogamento. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil todos os dias 17 pessoas morrem por afogamento, sendo que deste total três são crianças.
Em 2016, ano com os dados mais recentes, foram 913 óbitos por afogamento de crianças de até 14 anos de idade. Essa é a maior causa de morte acidental entre crianças na faixa de um a quatro anos, sendo a piscina o local onde a maioria dos incidentes ocorre.
Contudo, não é incomum crianças morrerem afogadas em baldes de água, na banheira, poços, entre outros. Mesmo nas piscinas infantis ou se a criança já sabe nadar, é preciso ficar atento. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), bastam 5 centímetros de água para um bebê se afogar na banheira, fica o alerta.
Veja o que diz médico especialista David Szpilman, da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), "afogamento não é acidente, não acontece por acaso, tem prevenção. O grande problema é que não se dá a devida importância a esse vilão da saúde pública. Não há campanhas de combate ao afogamento", critica.