Bebê é atendida em leito improvisado com caixa de papelão no Brasil ; veja imagens

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Uma bebê com apenas dói meses passou por um momento bastante complicado em um pronto-socorro com localização em Santa Bárbara d'Oeste (SP), cidade pequena com apenas 180 mil habitantes, lembrando que na região não tem uma rede pública com leitos de Unidade de Terapia Intensiva para crianças.

Destaca-se que a imagem da recém-nascida dentro de um caixote fez com que houvesse uma grande indignação nas redes sociais, todavia, de acordo com a Secretaria de Saúde, na ausência de UTI, a equipe de médicos e enfermeiros consideraram mais conveniente promover outra adaptação diferenciada para atender a criança.

Com isso, conseguiram salvar a vida da bebê todavia a repercussão que teve na internet não foi positiva levando em consideração que as pessoas reclamaram sobre a péssima qualidade na área de saúde do Brasil, pois estava faltando local próprio para atender bebês. Muitas pessoas no Brasil reclamaram que o dinheiro investido em hospitais não retorna para a população.

Segundo informações transmitidas pela família, à criança entrou no pronto-atendimento com dificuldade respiratória, os médicos e enfermeiros estavam sem opção e tiveram que improvisar a estrutura do ambiente com o objetivo de atender em um equipamento que favorecesse a oxigenação. Depois de ter ocorrido o atendimento, a criança foi encaminhada para a UTI da cidade vizinha Sumaré (SP), onde continua internada.

A genitora da criança (Ariany Duarte da Fonseca, de 26 anos) relatou que o fato ocorreu pela manhã na quarta-feira (27). Consta que a bebê, cujo nome é Alice Emanuele foi levada para o Pronto-Socorro Afonso Ramos para que realizasse inalação por recomendação médica. Ariany ainda falou: “Aí a enfermeira viu que ela estava forçando muito para respirar e que os sinais vitais dela estavam baixos”.

A mãe do bebê afirmou: “Como não tinha lá [a tenda], precisava colocar o dreno. O dreno tinha, mas só de adulto. Eles tentaram cortar e colocar, só que ela estava muito agitada e batia, e ficava saindo”, contou Ariany. “Aí improvisaram tipo uma tenda, que é a caixinha [de papelão], colocaram a mangueira do oxigênio dentro pra ela ficar ali um pouco, pra ela ficar mais calma e ser transportada.”

 

 

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