Nesta segunda-feira, 02/07, o portal de notícias G1 divulgou detalhes sobre o interrogatório do assassino confesso de Vitória Gabrielly. Ele fez fortes revelações. Amulher indiciada pela morte da adolescente Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, parecia conhecer a vítima, segundo o interrogatório do servente de pedreiro Júlio César Lima Ergesse, divulgado nesta segunda-feira (2).
A TV TEM teve acesso aos interrogatórios de Júlio e do casal Bruno Marcel de Oliveira e Mayara Borges de Abrantes. Os três suspeitos de envolvimento no desaparecimento e morte da menina foram indiciados por homicídio doloso.
Suposta assassina conhecia vítima, diz pedreiro réu confesso no caso Vitória Gabrielly
Segundo descrito no documento, o servente afirma que encontrou os dois na Avenida Brasil Japão, em Mairinque, no dia 8 de junho, e que Bruno o chamou para ir até São Roque para buscar drogas, no bairro Goianã.
No entanto, o motorista teria pego outro sentido e ido até Araçariguama. Já na cidade, ainda conforme o relato dele à polícia, Mayara desceu do carro, andou pelas ruas próximas e retornou com a vítima, que parecia conhecer a mulher.
Em contrapartida, no interrogatório de Mayara consta que ela nega ter ido até a cidade e colocado a menina no veículo. A suspeita ainda alega que Júlio "está poupando os verdadeiros culpados ou está ficando louco".
Bruno confirma a versão apresentada pela esposa e destaca que Júlio o acusou por uma dívida de drogas. Os três foram indiciados pela Polícia Civil e estão presos em cadeias da região de Sorocaba.
De acordo com o delegado seccional de Sorocaba, Marcelo Carriel, o resultado de um laudo aponta que não há DNA da vítima no casal, mas os dois permanecem presos por contradição no depoimento e por que cães farejadores da Guarda Civil Municipal (GCM) de Itupevaidentificaram que Bruno esteve no local onde o corpo da menina foi encontrado, além da presença do odor da vítima na residência deles.