Toda futura mamãe costuma ter uma grande curiosidade em descobrir qual será o sexo de seu bebê, o que pode até causar bastante ansiedade nos pais. E, com essa mamãe e esse papai não foi diferente, Madeleshia e Kenneth, moradores da África do Sul, tinham uma filha de três anos e estavam muito animados para a chegada de seu pequeno bebê que, dessa vez, seria um menino.
O filho do casal chegou a ser batizado recebendo o nome de Kenneth, assim como seu pai. A grande surpresa para eles ainda estava para acontecer e isso mudaria totalmente a forma como tratavam seu filho. A alegria de terem um menino acabou durando apenas um mês, quando o médico da mãe disse ao casal que seu filho, na verdade, seria uma linda menina.
Curiosamente, Madeleshia havia passado por vários exames a fim de saber o sexo do bebê durante os nove meses de sua gestação e, por algumas vezes, os médicos tiveram dúvidas sobre o sexo. A cada nova ultrassom eles iam mudando a informação, ora seria menino, ora seria menina, segundo a entrevista concedida para o jornal britânico Daily Mail.
“Quando eu fiz meu primeiro ultrassom, o médico achou que meu bebê era menina; no segundo ultrassom também disseram que era menina. Mas um tempo depois eu tive um terceiro ultrassom e então disseram que meu bebê era menino. Senti como se o sexo do meu bebê estivesse mudando a cada minuto. Mas eu não achei que iriam errar o sexo do meu bebê após o nascimento! Na verdade, após esse terceiro ultrassom, em todos os outros ultrassons os médicos continuavam dizendo que meu filho era menino”, contou.
Como o último ultrassom acusava o sexo masculino, a mãe pôde preparar o enxoval do bebê para o dia do nascimento e, na hora do parto, o médico examinou o recém-nascido ratificando ser um menininho, a mãe ainda contou: “Mesmo quando ele nasceu, os médicos os examinaram e disseram seu filho é um menino”.
Os dias foram passando, eles começaram a notar algo diferente no pipi do menino e solicitaram novas avaliações médicas. Foi quando veio a notícia: “Nós ficamos chocados, não fazia sentido”, lembrou a mãe ao saber que era menina.
Após a realização de vários exames, foi constatada a hiperplasia adrenal congênita, que é rara e costuma afetar um a cada cerca de 15 mil bebês.
O tipo de hiperplasia encontrada causa a falta da enzima primordial para a fabricação dos hormônios aldosterona e cortisol, que são responsáveis pela regulação do hormônio masculino (androgênio), com isso, a genital da bebê ficou inchada, fato que confundiu a todos.
A hiperplasia adrenal congênita tem tratamento, é feito através de aplicação diária de hormônios. Os pais da pequena disseram que a surpresa foi grande, mas os amigos e família foram muito presentes: “Eles ficaram chocados com a notícia, mas nos apoiaram bastante”. Com o tratamento, a menina passou a se chamar Mckenzi, agora uma linda menina, que está com oito anos de idade e tem uma irmãzinha mais nova.