Felizmente, o terrível acidente envolvendo os doze meninos presos em uma caverna na Tailândia chegou ao fim. Hoje, as equipes de resgate conseguiram dar um passo grande e estimaram o prazo máximo para efetuarem o resgate dos garotos em três a quatro dias, antes mesmo das chuvas voltarem a cair com pressão. Finalmente, todos os garotos e o treinador foram resgatados.
Muitas pessoas não sabem, mas antes do resgate chegar ao fim, os garotos e o treinador puderam enviar cartas a seus familiares. Vale lembrar que o envio das cartas só foi possível com a ajuda dos mergulhadores profissionais e experientes que estão no resgate.
Ekkapol Chantawong, o treinador de futebol dos garotos, de 25 anos de idade, também escreveu uma carta para os familiares dos 12 jovens. Ele pediu desculpas e agradeceu infinitamente pelo apoio moral que todos estão fornecendo nesse momento tão difícil. Ele garantiu que vai cuidar das crianças com sua vida e dará o seu melhor.
Nas mídias e nas redes sociais a tragédia viralizou e foi muito mencionada. Mesmo o técnico se desculpando, existem os dois lados da moeda. Muitas pessoas o chamam de herói por ter ajudado seus jogadores mirins a atravessarem praticamente 9 dias em total escuridão e por ter também dividido sua comida com eles.
Outras já pensam que Ekkapol não fez mais que a obrigação dele como técnico e como “responsável” direto por todos estarem presos naquela caverna. Ele foi criticado por ter ido lá dentro em plena temporada das chuvas de monções. Os pais das crianças não fazem parte desses críticos.
Eles responderam o treinador pedindo para que ele não ficasse se culpando e que não se esquecesse de cuidar de si mesmo enquanto estivesse preso na caverna. Pediram para que ele comesse bem e usasse o cobertor quando estivesse frio. A mãe de Nattawut Takamsai, jovem de 14 anos de idade, escreveu para Ekkapol.
Em sua carta ela diz que todos estavam preocupados, agora estão mais aliviados e afirmou que em breve sairão daquela caverna. Deixou claro que ninguém está com raiva dele, pedindo para que não se preocupasse com besteiras.
Em uma das cartas o jovem Duangphet escreveu: “Estou bem, mas aqui faz um pouco de frio. Não se preocupem comigo. Não esqueçam de preparar minha festa de aniversário”, escreveu Duangphet, que assina a mensagem com seu apelido, Dom.