Thalita Oliveira nasceu homem, mas depois que cresceu resolveu se tornar mulher. Ela relatou em um vídeo que assumiu um relacionamento sério com um homem responsável e trabalhador, mas que rompeu com ele na tentativa de voltar a ser homem.
Sua mudança de pensamento surgiu com a pregação da igreja evangélica que afirmou que ter relações amorosas com pessoas do mesmo gênero é errado. Além disso, ser trans, para os religiosos, também é considerado pecado e inaceitável "diante de Deus".
Pensando nisso, Thalita investiu em um tratamento de "cura gay" proposto pela igreja evangélica brasileira. Ela relatou que passava longas horas orando e jejuando, na busca de um milagre divino, onde ela deixaria de sentir atração pelo seu companheiro.
O tratamento também consistia em abandonar a ideia de ser mulher e voltar a ser homem. Ela afirmou que deixou todos os hábitos femininos e passou a usar roupas masculinas, cortou os cabelos e tirou o silicone.
Durante o tratamento ela fez visitas em diversas igrejas contando o seu testemunho de "conversão". Segundo ela, as ofertas que recebia variavam de R$ 500 a R$ 700, por visita em igreja. Thalita disse que chegou a namorar uma moça evangélica, mas o relacionamento não durou.
Como ela não conseguiu se manter em sua vida de homem evangélico, Thalita resolveu se assumir como mulher, como acredita que sempre foi. Agora, ela milita contra a "cura gay" pregada nas igrejas e diz que é uma farsa e que Deus, segundo ela, aceita as pessoas como elas são.
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