Segundo profissionais da área de saúde é bastante comum sentir dor no decorrer de relações íntimas depois de ter acontecido o parto. Isso ocorre porque a mulher passa por uma laceração no períneo, que é o rasgo natural quando o parto feminino for normal. Sabe-se que o corpo feminino fica mais sensível durante os primeiros meses depois do parto.
Às vezes, a dor na região da pélvica vira crônica – isso acontece por causa de problemas nos músculos do assoalho pélvico, que tendem a se estender do osso púbico ao cóccix. Destaca-se que os músculos elencados vão revestir a bexiga, além do intestino e o útero, ajudando no controle da urina, a evacuação bem como funções responsáveis por relações íntimas.
Logo após uma infecção na região pélvica ou de um trauma (como no caso do próprio parto, uma vez que a pressão que ocorre com a descida do filho é grande), verifica-se que os músculos elencados tendem a desenvolver um reflexo para promover a defesa e se contraem de maneira firme ao redor da região dolorida para poder proteger de um dano visto como mais grave.
Consta que o resultado são nervos assimilados como inflamados, sendo “pontos de gatilho” os músculos que encontram-se cronicamente contraídos. Lembrando que pontos de gatilho são menores e tensos “nós” existentes em fibras musculares que ficam doloridos quando são pressionados, sem contar que ainda podem refletir a dor em outros ambientes do corpo humano.
A dor pélvica crônica é caracterizada por qualquer dor existente na região pélvica que persiste depois da causa original da dor sumir. A sensação tende a ser desagradável uma vez que no momento do ato da relação íntima existe fortes dores no órgão reprodutor, podendo se estender no momento de defecar ou fazer xixi, chegando inclusive a ocorrer no período de menstruação.
Se meses depois da ocorrência do parto uma mulher continuar sentindo dor na parte da pélvica, deve procurar um fisioterapeuta para que o profissional consiga avaliar se os músculos localizados no assoalho pélvico são os causadores do incômodo.