Clínica onde jovem ‘radiologista’ cometia abusos não tem licença de funcionamento

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No último dia 19, a Justiça decretou, sob flagrante, a prisão preventiva de Gabriel Chessa, de 19 anos, que está sendo acusado por estupro de vulnerável, além de exercer ilegalmente a profissão de radiologista pois, mesmo sem ter formação, fazia exames de raio-x.

As acusações foram feitas por duas meninas de 12 anos. A primeira delas contou para sua mãe o que aconteceu logo depois de sair da sala de exame. A outra garota esteve fazendo exames na semana anterior e fez a denúncia logo depois que ela soube que o rapaz foi preso por esse crime.

Gabriel utilizou a mesma prática de abuso contra as duas meninas. As duas disseram que entraram sozinhas na sala. As mães não entraram por não haver colete contra radiação para elas. Durante a preparação para fazer o molde dos dentes, o jovem praticou o abuso com as vítimas vendadas com um pano.

Segundo o delegado que está cuidando do caso, Julio Cesar de Almeida Teixeira, Gabriel caiu em contradição ao prestar seu depoimento para a polícia. “Ele falava uma desculpa, criava outra desculpa, então foi dando um valor cada vez menor para a sua versão deixando claro que estava mentindo”, afirmou Teixeira.

A clínica onde Gabriel praticou os crimes não tinha registro de funcionamento, além disso, ele não tinha formação para praticar esse tipo de exame, o que deixa a indignação acerca da falta de controle para a abertura desse tipo de local.

Os Crimes Sexuais em unidades relacionadas a saúde aumentaram em 19% no ano de 2017, o que pode se concluir que é mais fácil cometer esse tipo de crime quando a pessoa está mais frágil, vulnerável e à procura de ajuda.

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