Mito ou verdade? O que a mãe come interfere no paladar da criança?

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As mães sempre têm a mesma dúvida: o que elas comem no período gestacional, interfere nos hábitos alimentares que seus filhos terão futuramente? Em pesquisas recentes, essa dúvida é confirmada e não é nenhum mito – o contato com aromas e sabores acontece desde muito cedo, ainda quando a criança está no útero, e essa interação irá influenciar nas preferências alimentares da criança futuramente.

Isso é explicado pelo fato de que as papilas gustativas, os pontinhos que temos na língua e que são os responsáveis pela detecção dos sabores, são formados ainda dentro da barriga da mãe, entre a sétima e a oitava semana de gestação. Os sabores adocicados, salgados, amargos e ácidos são percebidos com o líquido amniótico chegando ao útero pela circulação sanguínea da gestante.

Sendo assim, é muito importante que as mães dêem preferência na ingestão de variados alimentos, sem restrições, para que seu filho possa ter contato com diferentes sabores e aromas que são carregados pelo líquido amniótico por ser esta a primeira experiência de sabores do bebê.

Uma dúvida propagada também é sobre a ingestão de doces, já que as gestantes costumam ter desejos incomuns e específicos durante esse período. Não há mal nenhum em comer esse tipo de alimento, desde que haja equilíbrio e moderação, sendo que a quantidade depende do peso de cada mamãe.

A boa notícia fica por conta do chocolate. Um estudo realizado por uma universidade da Finlândia, dá a dica de que as grávidas que ingerem chocolate têm uma maior probabilidade de gerar bebês mais felizes e mais tranqüilos, pois nele há compostos que podem interferir no temperamento dos bebês.

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