Os pais que têm crianças pequenas sabem que alguns momentos eles apresentam comportamentos difíceis: fazem uma manhã ou um pouco de pirraça; e os pais muitas vezes ficam sem saber qual atitude é a mais correta nessa situação.
Na verdade, a melhor ferramenta para educar os filhos é sempre um bom diálogo, apontando os limites com autoridade. Antigamente, os pais tinham uma postura bem diferente nesse quesito. Muitos usavam como correção para as crianças um método condenado atualmente.
As crianças apanhavam dos pais como castigo por algo errado que haviam feito (alguns chegavam a ser espancados). A violência era a arma usada na correção. Atualmente, isso é um ato proibido por lei e os pais que agridem os pequenos podem até parar na cadeia.
O melhor canal é sempre uma boa conversa. Mas existe um detalhe que todo mundo consegue perceber nas crianças. Elas sempre têm um comportamento diferente quando estão próximas de suas mães. O fato foi objeto de estudo e os cientistas comprovaram que muitas mamães do mundo do todo já sabiam.
O comportamento dos filhos piora bastante quando estão perto das mães. De acordo com os cientistas do Departamento de Psicologia da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, os pequenos apresentam um comportamento que pode ser até 800 vezes pior quando estão na presença da mãe.
Ainda conforme os pesquisadores, esse fato pode piorar mais se eles tiverem menos de dez anos. A piora comportamental cresce para 1.600%. Para chegar a essa conclusão, os cientistas analisaram aproximadamente 500 famílias para realizarem o estudo.
Durante o processo, foram analisados gritos, birras, tentativa de agredir os pais, carência e até a mudança no jeito de falar (falando errado) para chamar a atenção. De acordo com a pesquisa, 99,9% dos pequenos brincavam tranquilos sozinhos. No entanto, quando a mãe aprecia, a chance de começarem a chorar era de praticamente 100%.
Um detalhe interessante é que isso acontecia até mesmo com crianças deficientes visuais, pois percebiam a presença da mãe pela voz. Os cientistas não conseguem explicar a atitude das crianças, mas afirmam que os menores de 10 anos são muito mais apegados a mãe.