Aline Barros está revoltada com as declarações dadas por sua ex-backing vocal, Rejane Magalhães. Prova disso é que a artista resolveu se pronunciar sobre o fato.
Em nota enviada ao G1, portal de notícia que pertence ao grupo Globo, a cantora alegou que a vida pessoal de sua equipe não lhe diz respeito. Além disso, Aline esclareceu que não havia vínculos empregatícios com sua ex- assistente, já que todos os trabalhos realizados eram pagos de acordo com a quantidade de shows.
No extenso comunicado que escreveu, a cantora falou negou a acuação de que teria se afastado de sua ex-assistente por conta de sua homossexualidade, muito menos ocorreu qualquer tipo de discriminação por parte de sua equipe.
Aline ressaltou que, o que conta em seus funcionários, é a capacidade profissional que eles têm, e não interessa como eles se vistam ou escolhem viver sua vida, desde que estejam de acordo com suas obrigações. A artista fez questão de ressaltar que está indignada com as afirmações feitas por Rejane.
Para finalizar, Aline falou que as pessoas que a conhecem e trabalham com ela sabem muito bem o respeito e a lisura com que ela trata todos que estão ao seu redor, e por conta disso não admitirá que ninguém duvide ou coloque a prova o seu caráter.
Vale ressaltar que tudo começou quando Rejane Magalhães veio a público dizer que a cantora gospel lhe demitiu por conta de sua homossexualidade. Para completar a ex-backing vocal de Aline ainda afirmou que o processo veio por conta dos direitos trabalhistas que não foram pagos pelo artista gospel.
Leia o comunicado da cantora na íntegra:
“Após tomar conhecimento do teor da matéria veiculada pelo site G1 no dia de ontem, sinto-me na obrigação de vir a público para refutar as alegações ali expostas. E o faço não somente em respeito ao meu público, mas, em especial, em respeito a todos aqueles que conhecem meu trabalho, minha índole, minha postura e minha fé.
Foi com enorme surpresa e decepção que, meses atrás, tomei conhecimento da existência da reclamação trabalhista movida pela Sra. Rejane Magalhaes que, efetivamente, prestou serviços eventuais de backing vocal em minhas apresentações no decorrer de alguns anos.
Nesse ponto cabe um primeiro esclarecimento: na ação, a Sra. Rejane alega lhe serem devidas férias, décimo terceiro salário e outras verbas mais, em razão de nunca ter tido sua carteira de trabalho assinada. Contudo, a afirmação não corresponde aos fatos, uma vez que NUNCA houve rela ao de emprego entre aquela profissional e minha empresa.
A Sra. Rejane efetivamente atuou como backing vocal em minhas apresentações, mas sua atuação se dava unicamente quando sua agenda profissional era compatível com a minha e quando ela assim o desejasse, tendo ocorrido inúmeros apresentações sem sua presença, cabendo dizer, ainda, que durante todo esse período, a mesma atuava como backing vocal de outros artistas.
Ainda mais fantasiosa é a alegação de que nossa relação tenha se encerrado em razão de minha equipe ter tomado conhecimento da orientação sexual da Sra Rejane.
A escolha e contratação dos profissionais que atuam em nossas apresentações, seja aqueles que efetivamente compõe nossa equipe e possuem rela ao empregatícia conosco, seja aqueles que nos prestam serviços eventuais (caso da Sra. Rejane) se dá unicamente com base em sua capacidade e atuação profissional, não nos dizendo respeito os detalhes de suas vidas particulares, desde que tais detalhes não influenciem no objetivo geral dos eventos.
Aqueles que conhecem minha trajetória sabem da lisura e respeito com que trato os profissionais que comigo atuam, até mesmo porque, sem eles, nunca chegaria onde cheguei e a todos eles sou grata. Ademais, minha crença cristã jamais me permitiria agir de forma ilegal, desleal e/ou preconceituosa com quem quer que fosse, sendo absolutamente absurdas as alegações trazidas na ação judicial e novamente reproduzidas na matéria do G1 datada do dia 30/08/2018.
Por todos esses motivos, renovo aqui minha indignação contra os argumentos fantasiosos, maldosos e irresponsáveis que são apresentados naquela ação judicial, sendo certo que todos os pontos aqui mencionados serão alvo de provas e esclarecimentos que serão oportunamente apresentados em juízo, havendo, de minha parte, a mais plena convicção de que a JUSTIÇA e a VERDADE prevalecerão”.