Imagine descobrir após 15 anos que o filho que você ama incondicionalmente, não é seu? Até parece história de novela e daria até mesmo enredo para um filme. A história aconteceu com uma mulher, moradora de Rondonópolis, cidade que fica a aproximadamente a 218 km de Cuiabá, capital do Mato Grosso. Ela descobriu que não é a mãe biológica de seu filho que hoje tem 23 anos de idade; saiba mais.
A mulher identificada como Gislene Diogo da Silva, de 38 anos, realizou um exame de DNA há 8 anos atrás e descobriu que não é a mãe biológica de seu filho mais velho. Desde então ela vem procurando pelo filho e pela família que o criou, mas em vão. Ela acredita que houve uma troca de bebês na maternidade.
Mulher descobre que não é mãe biológica do filho após 15 anos
Gislene contou que realizou o exame a pedido do próprio filho, Wandré Pohl Moreira de Castilho. Ela, o rapaz e o pai fizeram o exame, e depois de realizarem um contra-teste, ficou aprovado que o jovem não era filho biológico dos pais que o criaram.
No último dia 31 de agosto, Gislene fez uma postagem em seu perfil no Facebook, contando sua história e pedindo pelo contato dos pais de crianças nascidas no dia 13 de fevereiro de 1995 na Santa Casa de Misericórdia de Rondonópolis. Confira:
Ela contou que Wandré sempre ouviu dos irmãos por parte de pai que ele não era filho de Sival Pohl Moreira, pois ele tem características bem distintas em relação aos outros filhos do advogado, com quem ela teve um curto relacionamento ainda na adolescência. O jovem mora com o pai, mas ele e a mãe sempre foram muito próximos.
Quando o garoto completou 15 anos, pediu para a mãe realizar o exame para provar que seus irmãos estavam errados e foi então que todos descobriram que provavelmente ele foi trocado na maternidade. A mulher contou que na ocasião parecia que ela tinha sido atingida por um tsunami, ficou em choque, chorava sem parar e não conseguia entender como a troca aconteceu. A pior parte: agora ela não sabia onde e com quem estava seu filho biológico e ainda teria que viver com o medo de perder Wandré.
Desde de 2010 que ela e Sival estão realizando exames de DNA com crianças que nasceram no mesmo dia e no mesmo hospital. Eles buscam incessantemente pelo paradeiro de seu filho biológico e da família do rapaz. A suposta troca começou a ser alvo de duas investigações: uma na Polícia Civil de Mato Grosso e outra em um processo judicial, acompanhado pelo Ministério Público Estadual (MPE). Mas oito anos depois nada foi descoberto.
A postagem feita por Gislene, já foi compartilhada milhares de vezes e recebeu outros milhares de comentários.