Conheça os testes usados pelos médicos para identificar a morte cerebral em um paciente

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A morte cerebral ou morte encefálica é quando o cérebro e o tronco cerebral perdem suas funções de maneira irreversível. O coração de uma pessoa com morte cerebral pode permanece batendo por um tempo, porém o indivíduo não é mais capaz de permanecer vivo sem a ajuda de aparelhos.

Antigamente eram usadas algumas técnicas – até bizarras – para ver se a pessoa estava mesmo morta, como puxar a língua por até três horas ininterruptas ou colocar o corpo em uma câmera mortuária e deixa-lo lá para ver se ele iria apodrecer.

Mas os métodos evoluíram e a medicina hoje tem muitas técnicas confiáveis para se determinar quando não há mais atividade cerebral, como exames toxicológicos de temperatura corporal.

Outro ponto de exame são as pupilas, que não podem estar fixas (que pode ser chamado também de olhos de boneca). Assim, para ver se os olhos reagem, aplica-se um facho de luz e testa o reflexo oculocefálico, que consiste em abrir os olhos do paciente e virar sua cabeça para um lado e para o outro, se houver morte cerebral, os olhos permanecem fixos; mas, se estiver vivo, os olhos se movimentam em sentido contrário a cabeça.

O reflexo da córnea também pode ser medido quando o médico passa um cotonete dentro dos olhos do paciente. Se estiver vivo, ele vai piscar. Há ainda a estimulação supra-orbitária, quando o médico pressiona com o polegar a saliência da sobrancelha, esperando reflexos posturais primitivos.

Outro teste é o reflexo oculovestibular, quando o médico aplica um soro gelado nos dois ouvidos. Se o paciente tiver vivo, acontecerá uma reação violenta nos olhos. Outra prática é retirar o respirador controladamente para verificar se o paciente se esforça para voltar a respirar sozinho.