Uma mãe precisou tomar uma das decisões mais difíceis de sua vida. Ela precisou autorizar o desligamento do suporte de vida do seu filho de apenas 10 dias de vida. Após passar por algo tão doloroso, Kira Aldcroft, de 22 anos, resolveu fazer um alerta para que outras mães não passem pela mesma dor que ela.
O caso aconteceu em Prestwich, na Grande Manchester. A assistente de bar, teve uma evolução normal em sua gestação. No entanto, o menino acabou morrendo. Pois, a mãe passou uma doença extremamente séria e perigosa para o bebê, o vírus do herpes.
A mãe nunca havia manifestado sintomas da doença, além do sapinho, que segundo a mulher os enfermeiros falaram que era um efeito colateral comum na gravidez.
Mas, infelizmente o sonho de ser mãe, acabou virando um pesadelo. Apenas oito dias após o seu filho ter nascido, o pequeno Leo precisou ser levado com urgência para atendimento no hospital. O garoto tinha suspeita de sepse e começou com um intenso sangramento.
A equipe médica constatou que a mãe tinha o vírus Herpes HSV2, um tipo de herpes genital, que a mulher acabou transmitindo para a criança durante o parto. Após viver esse terrível drama, a jovem de 22 anos está tentando aumentar a conscientização sobre essa grave doença. Kira pede para que sejam realizados testes de herpes em todas as futuras mamães. Dessa maneira evitaria que outras mulheres passem por esse tipo de situação.
No entanto, apesar de todos os esforços realizados pela equipe médica, o estado do menino piorava cada dia mais. Os médicos avisaram que as chances de sobreviver eram reduzidas a cada minuto que passava. Foi quando o fígado e o rins começaram a falhar e o pequeno precisou fazer diálise. Além disso, outras complicações surgiram, como um inchaço cerebral, com isso todos os órgãos começaram a falhar.
Foi quando a mãe tomou a decisão mais difícil de sua vida. Ela percebeu que já bastava de sofrimento para o bebê e decidiu que as maquinas que garantiam o seu suporte de vida fosse desligado. Kira contou que foi o momento mais doloroso de sua vida, mas que atualmente luta para evitar que outras mulheres passem pelo mesmo problema.