Bebê morre após passar duas semanas com a mesma fralda

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Ser mãe não é uma tarefa muito fácil, mas sem dúvida é um sonho realizado para a maioria das mulheres que se dispõem a entrar nessa jornada. Apesar de ser considerado algo realmente maravilhoso, os primeiros meses de vida da criança são bem cansativos para a nova mamãe. Afinal de contas, o bebê está em uma fase de adaptação e costuma trocar o dia pela noite, além de ter muitas cólicas. 

A morte de um bebê de apenas quatro meses de idade vem causando grande comoção, principalmente pela maneira chocante como tudo aconteceu. O pequeno Sterling Koehn acabou morrendo depois de ter passado 14 dias com a mesma fralda. O corpinho da criança foi achado sem vida em uma cadeirinha de balanço. Ele estava no apartamento de seus pais, Cheyanne Harris e Zachary Paul Koehn.

O pai do garoto está sendo julgado pelo assassinato. O triste fato aconteceu em Iowa, nos Estados Unidos. A mãe também passará por julgamento pelo mesmo crime. Detalhes que levaram a morte do bebê foram reveladas durante o julgamento.

Segundo informações do jornal Daily Mail, Coleman McAllister, assistente do procurador, contou que o menino morreu por causa de uma fortíssima assadura. Ele disse que a fralda que estava cheia de fezes atraiu insetos que acabaram depositando larvas no local. O pequeno teve uma assadura grave e contraiu a bactéria eColi. “Ele morreu de assadura! Isso mesmo, assadura!, frisou o assistente da procuradoria.

Além disso, o bebê apresentava um quadro de desnutrição. Além do bebê de quatro meses, o casal também tem uma filha de dois anos, porém a garotinha não tinha nenhum problema e estava saudável. A criança foi localizada depois que o pai ligou para a emergência contando que o filho tinha morrido.

Durante o julgamento, ao relatar as condições que encontrou a criança, o socorrista ficou emocionado. Toni Friendrich disse que o quarto onde o bebê estava era totalmente escuro e sem ventilação. As roupas estavam pegajosas e com crostas de sujeira. O socorrista disse que quando tirou o lençol que cobria o pequeno, moscas voaram em sua direção.

O médico que realizou a autopsia constatou que a criança não teve a higiene básica realizada por mais de nove dias e sequer havia sido tirado da cadeira nesse período. Ainda de acordo com o profissional, os pais cometeram assassinato já que não realizaram os cuidados básicos para manter a saúde da criança.

Um amigo do casal afirmou durante o julgamento que eles são usuários de drogas.