O espancamento e a morte de um cachorro no Carrefour de Osasco, em São Paulo, gerou grande repercussão na mídia e, especialmente, nas redes sociais. Nesse sábado, 8 de dezembro, uma manifestação contra a morte do animal voltou a abalar o local.
De acordo com informações do Jornal do Brasil, provavelmente, a fim de evitar tumultos, o Carrefour simplesmente fechou as portas. O fechamento ocorreu por volta das 14h. O estacionamento do local continuou aberto para os manifestantes realizarem o seu protesto.
O espancamento do cachorro no Carrefour já faz com que políticos discutam até mesmo leis mais severas para quem maltrata os animais. Por enquanto, a legislação existente é considerada branda para os defensores dos pets.
Na quinta-feira, 6, o segurança acusado de agredir e causar a morte do cachorro confessou à polícia ter golpeado o animal com uma barra metálica, mas se disse arrependido. Em depoimento prestado na Delegacia do Meio Ambiente, ele afirmou que não percebeu que havia ferido o animal e só teria se dado conta quando viu o sangue no chão. Também alegou ter buscado ajuda e ligado para o Centro de Zoonoses do seu celular pessoal.
A pena do segurança, caso aplicada, varia de três meses a um ano de detenção. Especialistas, no entanto, acreditam que ela será convertida à prestação de serviços comunitários.
Há quem tema o pior para a marca Carrefour no Brasil, especialmente, para a unidade Osasco. Ela representa fonte de renda para dezenas de trabalhadores que labutam no local. O mercado lamentou o episódio e diz colaborar na investigação da morte da cadela Manchinha.