Bolsonaro e Trump teriam plano secreto para assassinar Maduro, diz presidente venezuelano

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro,  revelou nesta quarta-feira, 12 de dezembro, um suposto plano para assassiná-lo. Nesse plano, estariam envolvidos dois grandes nomes da política mundial. Um deles é o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O outro é nada mais, nada menos do que Jair Bolsonaro, que assume o poder em janeiro. 

O conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton, seria o arquiteto desse golpe, que receberia também a ajuda do governo da Colômbia. Bolsonaro já teria incumbências a cumprir, insistiu o venezuelano. Um dos objetivos de realizar isso, segundo Maduro, seria instaurar a ditadura na Venezuela. 

Vale dizer que, para a comunidade internacional, o sistema governamental venezuelano já tem características de ditadura. Isso porque há sérias suspeitas sobre as eleições no país, além da pouca liberdade de imprensa e expressão. Além disso, a Venezuela vive a maior crise da América do Sul. O povo passa fome e tem escassez de diversos produtos, como alimentos e remédios.  Além disso, a inflação chega a ultrapassar 1 milhão % ao ano. 

“Hoje venho outra vez denunciar o complô preparado na Casa Branca para violentar a democracia venezuelana, para me assassinar e para impor um governo ditatorial na Venezuela”, acusou Maduro em entrevista à imprensa em Caracas.

De acordo com Maduro, as atribuições de Bolsonaro começariam em uma guerra de fronteiras entre a Venezuela e o Brasil. Ao criar um impasse, a comunidade internacional seria contra o presidente venezuelano e isso levaria até à sua morte.