Madrasta é presa por torturar e forçar enteado a viver dentro de um armário

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Esta semana, começou o julgamento de uma mulher acusada de um dos casos mais ultrajantes de abuso infantil que aconteceu no Texas, Estados Unidos. A mulher foi presa e está sendo acusada de torturar seu enteado por quase um ano. Identificada como Tammi Bleimeyer, de 37 anos, ela foi acusada por seus vizinhos de maltratar cruelmente seu enteado, de cinco anos de idade, a ponto de causar danos psicológicos irreversíveis.

A mídia local apontou que Tammi forçou a criança a ficar em casa, seminua; e, na maioria das vezes, o pequeno usava uma fralda suja. Além disso, seu quarto era um pequeno armário sob as escadas, um cenário semelhante às experiências literárias na infância do famoso mago Harry Potter. Depois de várias denúncias anônimas contra a mulher, as autoridades receberam uma ordem para entrar na casa de Tammi e procurar o pequeno Jordan. 

As autoridades do Texas disseram que Jordan pesava 13 quilos, tinha problemas psicológicos e, devido à situação brutal a que foi submetido, o corpo médico das crianças comparou sua saúde com a de um sobrevivente do holocausto.

O espaço era extremamente pequeno, com fios e pregos expostos, apenas o colchão sujo estava no centro; esta criança sofreu episódios muito cruéis“, disse a polícia. O caso veio à tona em meados de março de 2014, quando um dos filhos da madrasta relatou o abuso às autoridades, com fotografias da criança em condições precárias.

No depoimento, o pequeno Jordan apontou que ele só comia uma fatia de pão uma vez por dia e que tinha que terminá-la rapidamente, porque se não, a madrasta tomava de volta. 

Entre as punições cruéis que recebeu de sua madrasta, o menino relatou que ela o espancava três vezes por semana contra a parede, e nos finais de semana era eletrocutado com um fio de energia. Uma vez que a mulher foi informada de que já havia uma queixa contra ela, Tammi Bleimeyer fugiu com o pequeno Jordan para um motel próximo. No entanto, foi encontrado graças a algumas mensagens do WhatsApp em que ele marcou seu endereço. 

A madrasta cruel foi presa em fevereiro de 2015, mas apenas agora que sua sentença de 27 anos de prisão por crueldade infantil, violência doméstica e abuso infantil foi decretada. A criança se recupera satisfatoriamente com sua mãe biológica, que estava procurando pelo pequeno há algum tempo.