O país tem acompanhado diariamente o caso do médium João de Deus, que cada dia ganha um novo capítulo ainda mais assustador. Muitas pessoas procuravam o paranormal em busca de uma solução para seus problemas, em sua grande maioria doentes procurando uma cura.
Com fama internacional e com vários clientes famosos e celebridades ilustres, o que muita gente não sabia era que algo muito sinistro costumava acontecer em atendimentos individuais.
A Polícia Civil fez uma vistoria no local onde supostamente aconteciam os estupros. O quarto foi apontado pelas mulheres que relataram terem sido abusadas por João de Deus. De acordo com a informação dos investigadores, o quartinho servia para os atendimentos individuais.
O ambiente tem uma salinha de espera, com algumas cadeiras. A entrada possui uma porta de vidro, na sequência o quartinho e um banheiro. No entanto, um detalhe chama atenção no lugar: não existe uma divisória entre a sala de espera e os outros ambientes. Porém, as pessoas que estavam no primeiro local não conseguem ver o que ocorre no quartinho e no banheiro.
João de Deus foi preso na última sexta-feira (14), ele está detido no Núcleo de Custódia e até o momento nega todas as acusações. Os advogados de defesa entraram com pedido de habeas corpus, porém foi negado pelo STJ (Supremo Tribunal de Justiça).
A polícia também encontrou uma mala com uma quantia de mais de R$ 400 mil e seis armas. A apreensão foi feita durante os trabalhos de busca. O Ministério Público já recebeu mais de 500 relatos de abuso.
Os casos começaram a surgir depois de uma vítima relatar o abuso durante o programa Conversa com Bial, que foi ao ar no último dia 7 de dezembro.