Qual a relação entre Bolsonaro e o Big Brother Brasil? Pode não parecer, mas tudo está mais relacionado do que se imagina. A vitória de Bolsonaro deixa claro que o público hoje está mais conservador do que outrora. As principais pautas do político se relacionavam à família, o que explica a rejeição de alguns programas televisivos.
Em 2018, por exemplo, a atração de Fernanda Lima na Globo foi bastante atacada. Isso se aliou ao baixo Ibope e, para especialistas, o produto pode mesmo ter chegado ao fim com o término da mais recente temporada. Além disso, a Rede Globo também virou alvo dos comentários do político.
Bolsonaro, já na vitória, deu um passa fora na Globo, quando preferiu fazer o seu primeiro pronunciamento, ao vivo, por meio das redes sociais. Mais tarde, isso se repetiu com as entrevistas de rotina. Emissoras menores, como Record e SBT tem conversado frequentemente com o presidente eleito, enquanto a Globo encontra certas dificuldades.
Já sobre o BBB 19, a notícia não é nada boa para Globo. Pela primeira vez, na véspera da estreia, nem todas as cotas de patrocínio foram vendidas para o programa.
Já estão acertadas: Cerveja Itaipava, Johnson & Johnson, Burger King e Faculdades Anhanguera. No ano passado, as marcas que ofereceram o ‘BBB18’ foram Guaraná Antarctica, Sadia, Cerveja Itaipava, Nestlé, PagSeguro e Walmart. Ou seja, houve uma grande mudança entre os patrocinadores.
O BBB é um programa rentável, mas ao mesmo tempo mostra uma imagem de curtição, que de nada tem a ver com o conservadorismo de Bolsonaro. Contudo, não há provas que indiciem este fato, restando apenas todas as especulações que giram em torno do assunto.