O terrorista italiano, Cesare Battisti, foi preso nesse final de semana. Após ser preso, vieram à tona revelações sobre um amigo íntimo famoso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que também está na cadeia. No ano passado, Cesare Battisti chegou a pedir asilo ao governo boliviano, que é mais próximo às ideias da política de esquerda e de Lula, mas também não conseguiu. Ele estava revoltado com o crescimento da direita no mundo.
Ele disse no seu argumento que Lula tinha certeza que ele não era um monstro. Mais revelações atordoantes sobre o ex-presidente do Brasil foram manifestadas pelo terrorista italiano, que voltou ao seu país nessa segunda-feira, 14 de janeiro.
Cesare Battisti é acusado de assassinar pelo menos quatro pessoas na década de 1970 em atos contra o governo. Ele se diz vítima de governos de direita e que essa ideologia o estaria perseguindo, mas que Lula entendeu toda essa suposta perseguição.
O asilo permanente foi dado pelo ex-presidente para Cesare Battisti no ano de 2010. Essa foi uma das maiores polêmicas do governo petista.
Ainda no ano passado, o presidente Michel Temer tirou o asilo permanente e Cesare Battisti fugiu do país. Após uma operação coordenada de polícias de vários países, ele foi preso na Bolívia.
Battisti, segundo o documento enviado ao governo boliviano, se colocava ainda à disposição das autoridades para que desse sua versão dos fatos. Na carta de quatro páginas, ele insiste que se “distanciou” de atividades violentas por parte de grupos italianos nos anos 70, principalmente depois do episódio com Aldo Moro.
Ele, portanto, “declina responsabilidade” sobre fatos que pesam sobre ele e ainda insiste que tentou convencer o braço armado de seu grupo a abandonar a violência, sem sucesso.