Por intermédio de suas redes sociais, o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores, rebateu as novas acusações proferidas contra ele, por parte do ex-ministro Antonio Palocci, feitas diante de delação premiada.
As reduções de penas diante de tais delações somam, até o momento, quase 200 condenados beneficiados. Diante da prática corriqueira, Palocci tentou um acordo com o Ministério Público. O conteúdo das delações do ex-ministro, foram classificadas, tanto por Lula, quanto pelos petistas, como ‘histórias inventadas’ para prejudicarem o político.
As alegações de Palocci indicam que a Odebrecht fez um acordo com Lula da Silva, prometendo repassar a quantia de 300 milhões de reais ao Partido dos Trabalhadores, em troca de favorecimentos.
A defesa do ex-presidente o tempo todo negou as afirmações, classificando a delação do ex-ministro como uma tentativa de reduzir a sua pena, com depoimentos falaciosos, na intenção de prejudicar Lula.
Além disso, ele alegou em sua delação que o ex-presidente teria recebido uma série de vantagens ilícitas pela empreiteira, em uma espécie de agrado feito pela empresa, no sentido de agradecer todo o bom tratamento recebido pela Odebrecht ao longo dos governos do Partido dos Trabalhadores.
Estariam incluídos no acordo de propina, segundo a delação de Palocci, um terreno, que seria destinado à construção do Instituto Lula, além da reforma de um sítio localizado em Atibaia, o qual também é alvo das investigações. Lula da Silva nega ser o dono da propriedade.