Nesta quarta-feira, 23 de janeiro, enquanto o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, ainda está em Davos, na Suíca, o clima esquentou de vez nas relações entre o nosso país e a Venezuela. Isso porque o governo brasileiro declamou Juan Guaidó como o novo presidente interino da Venezuela, não reconhecendo mais assim Nicolás Maduro como chefe de estado.
Além do Brasil, diversos países como Estados Unidos, Israel e outros também já declararam Juan Guaidó como o novo presidente do país. Milhares de pessoas foram às ruas de Caracas, capital venezuelana, para protestar pedindo a queda de vez de Maduro.
Juan, inclusive, já fez um juramento como o novo chefe de estado. “Na condição de presidente da Assembleia Nacional, ante Deus, a Venezuela, em respeito a meus colegas deputados, juro assumir formalmente as competências do executivo nacional como presidente interino da Venezuela‘, disse ele ao assumir o poder.
No entanto, ao saber da intenção do Brasil e dos Estados Unidos, Maduro declarou guerra e disse que não seria tirado do poder o mais rápido possível.
Em depoimento, Maduro disse que só será retirado à força do governo. “Estamos aqui pelo voto do povo. Só as pessoas colocam e só as pessoas removem”, disse ainda Maduro, que acusou a oposição de tentar um golpe. “Pode um ‘qualquer’ se declarar presidente ou é o povo que elege o presidente?“, questionou.
Lembrando que a Venezuela passa por uma grave crise econômica e social, onde milhões de pessoas passam fome e não têm insumos considerados básicos, como remédios.