Neste sábado, 26 de janeiro, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, viajou até a região de Brumadinho, próxima a Belo Horizonte, em Minas Gerais. O voo de Bolsonaro na área acontece apenas dois dias antes do presidente fazer uma cirurgia programada. Esse procedimento é para a retirada da bolsa de colostomia, proveniente da facada que ele levou durante as eleições.
Bolsonaro reagiu rápido à crise. Ele montou um chamado gabinete de crise para monitorar como está a situação em Brumadinho. O Ministério da Defesa também se envolveu na resposta do governo à tragédia. A pasta determinou que a 4ª Região Militar coordene das ações das Forças Armadas em apoio à Defesa Civil de Minas Gerais.
O governo disponibilizou três helicópteros de médio porte, equipados e com integrantes da Marinha, Exército e Aeronáutica para atuar em operações de transporte, busca e resgate.
Bolsonaro monta gabinete de crise para avaliar tragédia em Minas, enquanto Vale tem bloqueio bilionário nas contas
Enquanto Bolsonaro presta apoio presencial às vítimas de Brumadinho, a justiça já pune a Vale do Rio Doce, que administra a barragem onde hoje o rompimento.
Pelo menos um bilhão de reais foram bloqueados das contas bancárias da Vale. O valor é recorde no Brasil para esse tipo de tragédia, como informam os meios de comunicação.
Esse valor bloqueado tem o objetivo de ajudar em futuras indenizações às famílias das vítimas de Brumadinho, além de poder ser usado ainda no salvamento e reconstrução da cidade. Os impactos ambientais ainda são contabilizados.