Um trote classificado como sendo de cunho machista foi praticado pelos veteranos do curso de medicina da Universidade de Franca, que fica localizada no interior do estado de São Paulo. O caso ocorreu no início da semana, e causou uma onda de protestos por parte de grupos feministas. A própria UNIFRAN repudiou a atitude, podendo aplicar sanções que vão desde advertências, até expulsão.
Nas imagens é possível ver as calouras do curso ajoelhadas no chão, sendo incitadas a afirmar que realizaram todas as vontades de seus veteranos, o que incluiria nunca recusar “uma tentativa de coito”, durante um juramento.
Ana Krauss, que é a presidente do Conselho Municipal da Condição Feminina do município de Franca, declarou que foram pedidas providências diretamente para a universidade. Ela classificou o ocorrido como sendo um reflexo da cultura machista vivida em nossa sociedade, e que não pode jamais ser julgada como uma simples brincadeira.
Em seu comunicado, ela repudiou a atitude vinda dos prováveis médicos que atuarão no país, a qual rebaixa as recém ingressas jovens à posição de meros objetos sexuais. Também classificou o ato como sendo uma inaceitável violência, diante das humilhações às quais as garotas foram acometidas.
Por meio de um comunicado oficial, a UNIFRAN manifestou o seu total repúdio ao ato, e advertiu que episódios futuros envolvendo machismo, homofobia, racismo, bem como uma série de atitudes reprováveis diante da sociedade, serão da mesma forma tratados como sendo inaceitáveis. Ainda não se sabe quais serão as sanções que os envolvidos receberão diante do ocorrido.