Um vídeo compartilhado nas redes sociais está dividindo opiniões após flagrar uma professora dando umas bofetadas em um aluno que estava usando telefones celulares na sala de aula. O vídeo foi transmitido no Facebook.
Uma professora foi pega perdendo a paciência e batendo na aluna durante uma discussão acalorada em uma escola particular na África do Sul. A mulher de 33 anos ficou furiosa com a adolescente depois de descobrir que ela estava usando celular na sala de aula.
Os jovens registraram o incidente e não hesitaram em compartilhá-lo no Facebook.
No vídeo, a professora é vista confiscando o celular antes que a menina de 16 anos, aluna da nona série, lhe peça para parar de gritar e humilhá-la por seu mau comportamento.
Imediatamente, a professora a recriminou por usar o celular na aula e lhe tomou a distração para colocar em sua mesa. A adolescente, cheia de fúria, empurra sua mesa para recuperar seu objeto, mas a professora perdeu todo o controle e acertou sua aluna com uma bofetada, assustando os outros jovens, que não hesitaram em enviar o vídeo para o Facebook.
O trágico incidente ocorreu na Escola Secundária Feminina Sans Souci, na Cidade do Cabo, na África do Sul. A polícia confirmou que tanto a professora quanto o aluno apresentaram seus argumentos e o tornaram efetivo em algumas queixas. Nenhuma prisão ainda foi feita e o departamento de educação iniciou sua própria investigação.
Por outro lado, a mãe da adolescente saiu para expressar sua decepção contra a escola e sua raiva contra a professora. “Eu me sinto frustrada como mãe, todo mundo faria isso. Estou triste e desapontada. Tudo o que posso dizer é que existem processos em andamento e que a escola está atualmente conduzindo uma investigação, e há também um processo legal em andamento“.
Após a divulgação do vídeo no Facebook, a professora foi rotulada como racista por dezenas de usuários. A Ministra da Educação do Cabo Ocidental, Debbie Schafer, disse que a punição corporal nas escolas é ‘inaceitável’.
“Embora eu entenda sua raiva pelas imagens mostradas na versão editada do vídeo, não podemos supor que isso tenha motivação racial”, disse a autoridade.