Jejum intermitente: a chave para emagrecer e se manter jovem

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Comer de três em três horas definitivamente ficou no passado, e o jejum intermitente se tornou uma febre entre as pessoas que querem perder gordura de forma rápida sem perder massa magra. A prática é super recomendada por muitos médicos, entre eles Moacir Rosa, especialista em emagrecimento e ganho de massa muscular. De acordo com o médico, comer com poucos intervalos de tempo faz com que o corpo desaprenda a queimar gordura, através da diminuição da produção de corpos cetônicos – substâncias formadas através da quebra de moléculas de gordura.

Moacir é uma grande entusiasta do jejum intermitente – rotina alimentar onde a pessoa passa até 24 horas sem se alimentar, sendo permitido apenas a ingestão de água, café e chás sem açúcar. Diferente do que se imagina, os adeptos do jejum possuem muita disposição. Isso acontece devido à produção de energia extra através de mudanças hormonais, como o do GH e da testosterona. “O organismo fica com menos calorias para queimar, fazendo com que o corpo priorize as funções fisiológicas normais“, explica Moacir. 

Faça do jeito certo

O jejum intermitente só terá resultados satisfatórios caso seja complementado com uma boa alimentação. Não adianta passar 16, 20 horas sem se alimentar e depois consumir pizza, batata frita e refrigerante. Eliminar gorduras ruins, sódio e carboidratos é essencial para bons resultados.

Fazer jejum sem reeducação alimentar causará sintomas como fraqueza e mal-estar. Os corpos cetônicos são gerados pela escassez de carboidratos. Consumi-los com frequência fará com que o seu corpo desaprenda a queimar gordura.

Ficar muitas horas sem comer não traz danos à saúde 

A principal crítica dos leigos e relação ao jejum intermitente é que a saúde pode ser prejudicada após várias horas ‘passando fome’. Moacir Rosa desmente este mito, afirmando que o ser humano de hoje não difere muito dos nômades caçadores de 20 mil anos atrás, que passavam longos períodos sem comer e conseguiam se manter alerta durante as caças a animais selvagens. Ele afirma que também somos dotados desta mesma capacidade, desde que a alimentação seja livre das ‘porcarias’.

O jejum e o rejuvenescimento 

Yoshinori Ohsumi, vencedor do Nobel de Medicina de 2016, provou que a prática de jejuar facilita o aumento de telômeros no corpo, substituindo as células velhas por novas. Ou seja, quanto mais telômeros você tem, mais fisicamente jovem será. 

Nem todo mundo pode fazer

Apesar dos benefícios para a estética e saúde, o jejum intermitente não pode ser feito por todo mundo. Crianças não devem seguir esta rotina devido a grande necessidade calórica. Atletas de alta performance, diabéticos e portadores de outras doenças cronicas precisam de uma avaliação médica para saber se podem ou não aderir ao jejum.