Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e outros 21 líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) foram transferidos do interior de São Paulo para presídios federais, na quarta-feira (13). A ação foi considerada um grande sucesso e os criminosos só ficaram sabendo da transferência quando já estavam dentro do avião que os levaria para presídios federais em Brasília, Porto Velho e Mossoró.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que cumpriu medida judicial que já deveria ter sido cumprida antes. Agora, os presos estão sob custódia do Governo Federal. Nesta sexta-feira (15), passou a circular no WhatsApp mensagens de que o PCC vai promover ataques no estado de SP no final de semana.
“É tudo fake, não tem procedência nenhuma. Estamos desmentindo isso”, disse o promotor, que continuou: “Estamos monitorando o PCC, com o comando das polícias, tanto no sistema prisional como nas ruas e isso não procede”, explicou o promotor público Lincoln Gakiya ao BuzzFeed News.
Em uma das mensagens, a pessoa que a enviou diz recebeu “confirmação de que o PCC pode atacar nessa noite em represália da transferência da facção para outros presídios do país”. Outras mensagens circulam e todas tem o mesmo teor. Uma diz que os ataques começarão na noite de sábado.
“Esta é só uma fase do combate ao crime. Agora, a gente tem de identificar quem vai ficar na liderança [do PCC]”, comentou o promotor. Em 2006, onda de ataques do PCC resultou em 500 mortes no período de pouco mais de uma semana. Gakiya já teve a morte encomendada pela cúpula do PCC.