Nesta sexta-feira (15), cinco dias depois da morte de Ricardo Boechat, o Instituto Médico Legal (IML) divulgou a causa da morte do jornalista e o resultado é surpreendente. Boechat estava no helicóptero que caiu e pegou fogo na Rodovia Anhanguera, em São Paulo, na segunda-feira (11).
O jornalista voltava de uma palestra em Campinas, interior do estado, quando o piloto percebeu problemas na aeronave e tentou um pouso forçado. Boechat saltou da aeronave para tentar se salvar, mas o equipamento, que se chocou com um caminhão, caiu em cima do apresentador do Jornal da Band.
Exames do IML apontam que não foram encontrados sinais de fuligem no organismo do apresentador. Em seu sangue também não havia dosagem de monóxido de carbono. Isso significa que o jornalista morreu antes de ser exposto ao gás.
A causa da morte foi politraumatismo. O IML não especificou quais ossos do corpo do jornalista foram quebrados na queda. Além de Boechat, morreu também o piloto do helicóptero, Ronaldo Quatrucci.
Nas redes sociais, muitos internautas comentaram a morte de Boechat. “Nossa, não foi carbonizado”, escreveu um internauta no Twitter. “Que Ricardo Boechat tenha saltado para fora de um helicóptero em queda, no momento derradeiro, é prova de fibra e amor pela vida e por seus familiares. Um forte”, escreveu o escritor Mario Sabino.
A morte de Boechat deixou o jornalismo de luto. Corpo do profissional de comunicação foi velado no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, com abertura para o público se despedir. O enterro foi realizado em cerimônia reservada, apenas com a presença da família.