Após renunciar ao mandato de deputado federal e deixar o Brasil para viver na Espanha, Jean Wyllys fez sua primeira aparição pública na noite desta sexta-feira (15), no Festival de Berlim, na Alemanha.
Convidado surpresa do evento, Wyllys foi até o festival para se encontrar com o amigo, Wagner Moura, que fez sua estreia como diretor do filme “Marighella“, que conta a vida de Carlos Marighella, político, escritor e líder do Partido Comunista Brasileiro, que foi expulso de seu partido após o golpe de Estado de abril de 1964.
Visivelmente entusiasmado com a presença do amigo, Wagner Moura cumprimentou o Wyllys com um beijo na boca e um forte abraço, o que causou aplausos e assobios das pessoas que participavam do encontro.
Assista, na íntegra, o encontro de Wyllys e Moura no festival de Berlim.
Wagner Moura e críticas a Bolsonaro
O ator, que declaradamente é crítico do atual presidente, já demonstrou inúmeras vezes ser contra o impeachment de Dilma Rousseff, afirmando que a presidente petista foi vítima de um golpe.
Sobre o atual presidente, Moura disse aos jornalistas que seu filme Marighella é uma reposta cultural ao atual momento do país. “Espero que meu filme seja maior que o atual Governo de Bolsonaro”, disse em inglês aos jornalistas.
Ele também disse que Bolsonaro é homofóbico e que o Brasil vive uma época horrorosa; e que está ocorrendo um verdadeiro genocídio nas favelas brasileiras contra a população negra.
Questionado sobre o atual momento do Brasil, Moura disse que o país vive um período ditatorial e que receberá inúmeras críticas após o lançamento do filme.