A 1ª Vara Criminal de São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, dá início, nesta segunda-feira (18), às audiências do processo que investiga a morte do jogador Daniel Correa de Freitas. A oitiva, que deve se estender até quarta-feira (20), deve colocar frente a frente a mãe de Daniel, Eliana Aparecida Correa Freitas, e os sete réus na ação.
Daniel Correa foi morto em outubro do ano passado, enquanto participava de uma festa na casa da família Brittes. Edison Brittes é o principal suspeito e confessou o crime. Cristiana e Allana Brittes, esposa e filha de Edison, respectivamente, também estão presas.
Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, Ygor King, David Willian Vollero Silva e Evellyn Brisola Perusso também estão presos e são réus no processo. Na denúncia oferecida pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), em novembro do ano passado, a promotoria inidicou 14 testemunhas.
Entre elas, quatro são familiares de Daniel Correa. A mãe e a ex-companheira do jogador entre as pessoas que serão ouvidas. Dois jovens que estiveram na festa horas antes do crime também serão ouvidos. Os advogados de Edison, Cristana e Allana indicaram 48 testemunhas.
A mãe de Daniel Correa, que não retornou para casa onde parava e não assiste mais televisão depois da morte trágica do filho, deve ficar frente a frente com os criminosos. A Justiça definirá se eles vão ou não a júri popular.
Daniel foi morto de forma bárbara após uma festa na casa da família Brittes. O jogador, que tinha contrato com o São Paulo e estava emprestado ao São Bento, de Sorocaba, foi parcialmente degolado e teve o órgão genital arrancado.