Nesta última sexta-feira, dia 22, o governo brasileiro sinalizou que poderá revidar um eventual ataque da Venezuela e garantiu que a operação de ajuda humanitária continuará valendo e que os mantimentos e medicamentos serão enviados ao povo venezuelano.
Otávio de Rêgo Barros, porta-voz da Presidência, informou que não há até o presente momento uma confirmação oficial de que haja mísseis venezuelanos próximos à fronteira, apontados aqui para o Brasil.
“Os planejamentos relacionados a todo espectro geopolítico da nossa soberania estão atualizados”, garantiu o porta-voz, se referindo a todos os protocolos militares que são tomados no caso da soberania do Brasil ser colocada em risco ou violada. Quando foi questionado sobre a presença de mísseis na fronteira, Barros respondeu: “Não conjuncturamos poder de combate”.
O risco de um ataque na fronteira
Mas o portal Defesanet, que é especializado na área militar, informou que Nicolás Maduro estaria sim, pronto para posicionar o ‘Sistema de Mísseis de Defesa Aérea S-300VM’, que é origem russa e que ficariam no aeroporto de Santa Helena de Uairém, localizada no território venezuelano a apenas 15 quilômetros da cidade brasileira de Pacaraima, que fica em Roraima.
Este sistema S-300VM conta com lançadores, além de radares modernos e todo apoio necessário. Um dia antes, Caracas ordenou o deslocamento de tropas e também de alguns blindados da FANB – Força Armada Nacional Bolivariana para Santa Helena de Uairém.
Mas o porta-vez da Presidência garantiu que a intenção do Brasil é apenas levar ajuda humanitária até o povo venezuelano, sem nenhuma medida agressiva contra o país vizinho.