Os Estados Unidos enviou ajuda humanitária para a Venezuela, que deveria chegar através da Colômbia, porém, a população venezuelana está tendo dificuldades para receber os mantimentos e medicamentos, pois a fronteira está fechada.
Ao todo, 10 caminhões foram divididos em grupos e levados para as pontes que ligam os dois países. Centenas de manifestantes acompanharam os caminhões com mantimentos até a ponte Santander, mas ao tentarem atravessar a fronteira, acabaram sendo recebidos com bombas de gás lacrimogêneo.
A Guarda Nacional Bolivariana atuou firme para reprimir os manifestantes e impedir que a ajuda humanitária chegasse à Venezuela.
Em Ureña, cidade que fica na fronteira da Venezuela, vários confrontos foram registrados. Os manifestantes fizeram várias barricadas, mas os policiais atacaram com bombas. Dezenas de pessoas ficaram feridas e alguns ônibus foram destruídos.
A polícia abriu fogo contra os caminhões de ajuda humanitária e, enquanto isso, o Brasil também tenta fazer com que os mantimentos e medicamentos cheguem à população venezuelana, mas sem que haja violência.
Fronteiras continuam fechadas
Ernesto Araújo, ministro das Relações Exteriores, chegou a fazer um apelo para que as forças de segurança da Venezuela não fechem as fronteiras com o Brasil, de forma que os caminhões com ajuda humanitária possam entrar no país.
Juan Guaidó se autoproclamou presidente da Venezuela e também está ativo durante todo o dia, pedindo para que as fronteiras sejam abertas e os venezuelanos possam receber esta importante ajuda.