Os conflitos na fronteira entre Venezuela e Colômbia já deixou centenas de feridos. Esse embate se deve pela ajuda humanitária que tenta entrar na Venezuela para auxiliar as pessoas com suprimentos.
Segundo o governo colombiano, que confirmou os números na noite deste sábado (23), 285 pessoas ficaram feridas nesse confronto. De acordo com Carlos Holmes Trujillo, ministro das Relações Exteriores da Colômbia, 255 dessas pessoas são venezuelanas e 30 são colombianas. A ajuda humanitária que está vindo principalmente dos EUA, ainda não atravessou as fronteiras da Venezuela.
Esses manifestantes estão do lado colombiano da fronteira entre os países, mais precisamente na Ponte Ureña. Eles estão jogando explosivos, os conhecidos coquetéis molotov em direção à Venezuela. Os militares estão revidando jogando bombas de gás lacrimogêneo e também balas de borracha.
Ainda segundo o governo da Colômbia, cerca de 60 militares venezuelanos, inclusive alguns que tem patentes elevadas, cruzaram as fronteiras e pediram refúgio para a Colombia.
O ministro fez questão de ressaltar que a ajuda humanitária tem objetivos extremamente pacíficos, porém o mundo está sendo testemunhas de que essa missão tem sido recebida com violência pelos venezuelanos, afirmando que o governo daquele país está violando os direitos humanos.
É afirmado também que o governo da Colômbia vai continuar tendo essas medidas pacíficas para ajudar o povo do país, e que o objetivo principal do presidente Iván Duque é a proteção das pessoas na fronteira, então pediu que os caminhões carregados com suprimentos retornassem.