A tentativa de assassinato a Jair Bolsonaro teve sua investigação concluída nesta terça-feira, 26 de fevereiro, quando a Polícia Federal, finalmente, divulgou a conclusão do inquérito.
Uma das linhas de pensamento era de que Adélio Bispo, que deu a facada no político, poderia ter participado de uma quadrilha que teria o objetivo de matar o ainda candidato à presidência pelo PSL. No entanto, a apuração entendeu que não há qualquer prova de que outras pessoas tivessem ajudado o criminoso.
Bolsonaro costumava frisar que Adélio era um ex-militante do PSOL. No entanto, a legenda e o PT, que hoje é comandado por Gleisi Hoffmann (Foto), sempre negaram qualquer participação.
A apuração foi além. Adélio, segundo investigação da Polícia Federal, antes de tentar matar Bolsonaro à facada, ainda tentou comprar uma arma.
Investigação da Polícia Federal conclui que Adélio já planejada matar Bolsonaro e que cogitou dar tiro no então candidato à presidência
A revelação conclui que, de fato, Adélio já planejava atacar e matar Bolsonaro. O golpe dele foi certeiro e, por pouco, não levou o líder de direita ao óbito.
De acordo com inquérito comandado pelo delegado Rodrigo Morais, ironicamente o acusado desistiu de comprar a arma de fogo devido a burocracia e o preço.
Um revólver calibre 38 custa em torno de R$ 4 mil, segundo sites especializados. Para se adquirir uma arma de fogo, a PF exige um rol de documentos e comprovantes que dificultam a compra por pessoas físicas. Vale lembrar que uma das principais pautas de Bolsonaro é facilitar a posse de arma em casa.