Você lembra de uma notícia que ganhou as redes sociais durante as eleições, em 2018? Ela contava a história de uma estudante que alegava ter sido alvo de um ataque de intolerância. Tudo não passou de uma grande mentira, mas a jovem saiu encrencada dessa situação.
A jovem chegou a contar no Facebook que estava com uma mochila com os dizeres ‘Ele Não’, quando sofreu um suposto ataque por três apoiadores de Jair Bolsonaro. Estranhamente, eles teriam conseguido desenhar com uma espécie de navalha o símbolo do governo fascista de Hitler, a suástica.
É claro que a imagem gerou dúvidas. Até quem era leigo se questionava como era possível alguém ser atacado e ter uma marca tão bem feita no corpo, sem grandes cortes.
Jovem que desenhou suástica no próprio corpo tem mais um duro desafio
Não demorou muito e uma investigação da Polícia Federal acabou descobrindo que o ato era para tentar prejudicar a campanha de Bolsonaro para a presidência. Além de se marcar, a jovem foi indiciada. Ela ainda teve que ver a vitória de Jair. Mas não parou por aí. Temos novidades desse caso.
O delegado Paulo César Jardim, responsável pelo caso, afirmou que a jovem é ‘doente, debilitada emocionalmente’ e que toma remédios controlados.
Agora, alegando a continuidade do tratamento psiquiátrico, a defesa da jovem solicitou a prestação de serviço comunitário para não haver enfrentamento do processo judicial.
Ao todo são 200 horas de trabalhos a serem prestados ainda em local indefinido. Com esse tempo, ela pode refletir bastante sobre o que fez.