Em 7 de setembro de 2018 o atual presidente Jair Bolsonaro sofreu uma tentativa de assassinato em Juiz de Fora Minas Gerais. O ex-deputado federal foi alvejado por uma faca desferida por Adélio Bispo na região do abdômen e passou por duas cirurgias, se recuperando recentemente dos problemas causados pela tentativa de homicídio.
Passado se o tempo, muitas especulações foram feitas acerca do atentado, sempre com o objetivo de questionar a real intenção do crime e principalmente quem seria o mandante de tal ato.
Bolsonaro falou nesta quinta-feira (28), sobre o que ele acredita que motivou o evento que quase ocasionou a sua morte. Bolsonaro que teve acesso a áudios obtidos por setores de inteligência comprovaram que os principais interessados na morte do presidente, seriam os membros da facção criminosa conhecida como Primeiro Comando da Capital (PCC).
Bolsonaro disse que não poderia dar mais informações sobre o ocorrido. Na última segunda-feira (25), o presidente se reuniu com delegado Rodrigo Morais, responsável pelo caso para discutir detalhes da investigação.
Nas redes sociais, o clã Bolsonaro faz questão de lembrar que Adélio Bispo, que tentou assassinar o presidente, era filiado ao Psol, partido amigo do PT, sempre na intenção de ligar o ataque a legenda rival.
Um dos promotores responsáveis pela investigação do PCC, Lyncoln Gakya, não confirmou e nem negou ligação do grupo com atentado contra Bolsonaro, ele declarou não ter conhecimento dessa informação, no entanto vale lembrar que a investigação da facção criminosa é realizada por diferentes órgãos estaduais e federais.