O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, havia tomado uma decisão polêmica ao nomear a especialista Ilona Szabó para o conselho de sua gestão como ministro. A repercussão negativa se deu por conta do histórico de Ilona.
De fato, a Ilona é uma mulher com ideologia de esquerda, por conta disso que eleitores do Bolsonaro não gostaram da escolha. Ainda por cima, a nomeada era defensora da ideologia desarmamentista, que vai totalmente contrária ao que o presidente Jair Bolsonaro pensa.
Então, Moro ouviu os pedidos para voltar atrás em sua decisão e cedeu. O ministro tomou uma decisão histórica ao voltar atrás e não nomear Ilona Szabó ao conselho. O fato é muito raro, pois o ministro só não nomeou Ilona por conta da pressão popular.
Sérgio Moro, no entanto, vem tentando articular bem com deputados para aprovar o seu pacote anti-crime no Congresso Nacional. Tendo em vista sua credibilidade, Moro resolveu não se comprometer ao ‘bancar’ Ilona no conselho de seu Ministério.
Moro era juiz federal e ficou famoso após a condenação do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O atual presidente Jair Bolsonaro foi um dos admiradores do juiz que comprometeu sua vida para investigar e condenar grandes políticos.
O ex-juiz federal foi o nome mais midiático da operação Lava Jato, por mais que ele não gostasse de aparecer, para manter a postura imparcial em suas decisões. Agora, como ministro, Moro é um político e tem que apresentar posições. Posteriormente, pode ser que Moro integre uma cadeira no STF (Superior Tribunal Federal).