Durante a corrida eleitoral, no ano passado, o então candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro, prometia atitudes enérgicas e uma mudança brusca no ramo do país.
Desde que assumiu, no dia 1° de janeiro, o presidente tem feito muitas mudanças na estrutura do poder. Começou com diminuição do número de ministérios – antes eram 29 e Bolsonaro fez chegar a 22.
Nesta quinta-feira (28), mais uma mudança. O ministro Ricardo Salles demitiu 21 dos 27 superintendes regionais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Os superintendes são de diversos estados, como Tocantins, Sergipe, Alagoas, Acre, Maranhão, Rio Grande do Norte, entre outros. As superintendências atuam nos Estados, verificando e punindo autores de crimes ambientais. O ministério do Meio Ambiente não informou detalhadamente como serão feitas as autuações sem estes órgãos.
O ministro Ricardo Salles tem recebido algumas críticas e o presidente Bolsonaro vem sendo cobrado em relação a um suposto crime de improbidade administrativa, que teria sido cometido quando era secretário do Meio Ambiente em São Paulo.
Pelo menos, por enquanto, ele segue como ministro, elogiado por alguns e criticado por outros. Recentemente, causou polêmica ao falar sobre o político, e líder sindical Chico Mendes Salles ignorou o legado do seringueira assassinado na década de 1980. O ministro gerou confusão nas redes sociais.
Alguns internautas defenderam o legado de Chico Mendes e outros concordaram com o ministro.