A Polícia Militar de São Paulo montou um forte esquema de segurança no cemitério em São Bernardo do Campo, onde está sendo velado o corpo de um dos netos do ex-presidente Lula. Seis PMs armados estão na capela, várias viaturas estão no entorno do local e policiais fizeram uma barreira na entrada, para que somente familiares e amigos possam entrar.
Vários jornalistas estão concentrados do lado de fora do cemitério, além dos militantes petistas e curiosos. Lula saiu da prisão na sede da Polícia Federal em Curitiba logo no início da manhã deste sábado.
Alguns políticos do PT estão indo para o velório, como o deputado estadual Emídio de Souza. Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, também já se encontra no velório e não gostou da forma como a PM está agindo, inclusive teria conversado com o comando da Polícia Militar para ver se os agentes poderiam ser menos ostensivos.
Quando Dilma Rousseff chegou ao cemitério Jardim das Colinas, para participar do velório e se encontrar com o ex-presidente Lula, foi chamada de ‘vagabunda’ por uma manifestante que estava no meio da multidão. Quem estava presente ficou constrangido com o ocorrido, mas Dilma logo entrou para o velório, acompanhada do deputado José Genoino.
Lula poderá ficar no velório do neto por cerca de 40 minutos e em seguida deverá retornar para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Durante o tempo que ficar no cemitério, não poderá fazer nenhum pronunciamento. A segurança está sendo reforçada em todo entorno do cemitério.