Lula chorou muito e até soluçou quando foi informado da morte do neto de 7 anos. Na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, o petista mantém uma foto de Arthur sempre por perto e não se conformou que o menino havia falecido. Para os aliados, este foi o golpe mais duro que o petista recebeu desde que foi preso.
Todos que estavam presentes se comoveram ao ver Lula aos prantos, soluçando, arrasado pela notícia que jamais imaginou receber na prisão.
A direção da carceragem autorizou a entrada de Gleisi Hoffmann, em caráter excepcional e a presidente do PT foi até a cela de Lula para dar a difícil notícia. Arthur morou com o avô por um tempo e chegou a visitar Lula na cadeia por duas vezes.
Segundo o UOL, o próprio Lula conversou com os dirigentes do PT e pediu para que todas as manifestações políticas fossem desestimuladas no velório de seu neto. Os advogados tomaram muito cuidado para que desta a autorização para Lula deixar a prisão não fosse negada.
Lula repetiu por diversas vezes que quando viu Gleisi Hoffmann chegando à prisão em que se encontra, já percebeu que algo terrível havia acontecido com algum familiar e não estava enganado, porém, nunca imaginou que fosse a morte do neto de 7 anos.
O ex-presidente deixou a sede da PF no início da manhã e por volta das 8h30 já estava no aeroporto de Congonhas, de onde seguiu escoltado para o cemitério em São Bernardo do Campo, onde o corpo do neto está sendo velado.
Lula poderá ficar no local pro quase 2 horas e depois terá que retornar para a prisão, em Curitiba. O avião usado pelo petista foi cedido pelo governador do Paraná, Ratinho Jr.