Luiz Inácio Lula da Silva, ao marcar presença no velório de seu neto de apenas 7 anos de idade, vítima de uma meningite, fez uma promessa ao se despedir da criança, durante o velório ocorrido na manhã deste sábado (2), em um cemitério localizado na cidade de São Bernardo do Campo.
Durante o velório, acusações foram novamente proferidas contra o procurador-chefe da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, e contra o ex-juiz federal Sérgio Moro.
Para Lula da Silva, ambos agiram de forma leviana na condução de seu processo, que culminou na condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Fazendo um juramento ao seu neto, Arthur, ele afirmou que, a partir de agora, possui um compromisso diante da criança: provar a sua própria inocência e, consequentemente, mostrar para todo o país quem é, e quem não é ladrão.
Para que o direito do ex-presidente, assegurado pelo artigo 120 do código de processo penal fosse cumprido, um forte esquema de segurança, contando com a presença de escolta de policiais federais, teve que ser empenhada.
Contrariando a decisão inicial, Lula permaneceu no cemitério Jardim da Colina por 2 horas, ao invés de 1 hora e 30 minutos, conforme estabelecido pela Justiça. Relatos do portal de notícias UOL dão conta de que o ex-presidente entrou e saiu do local aos prantos, muito abalado com o ocorrido.
A cerimônia de cremação, a qual teve início de forma pontual às 12 horas, contou com a presença de três religiosos, católicos e evangélicos. Juntamente com o corpo da criança, brinquedos e livros do pequeno Arthur foram cremados.