Nesta sexta-feira (8) o ator José de Abreu que causou polêmica ao se dizer presidente do Brasil, no lugar do atual Jair Bolsonaro, declarou que vai iniciar uma viagem por vários estados do país.
A intenção do ator seria realizar uma mobilização das forças progressistas, formando um ministério que será 70% montado pelo público feminino.
Tudo começou no último dia 25, quando José de Abreu brincou com a situação do presidente autoproclamado da Venezuela Juan Guaidó veio a público dizer que era o comandante do país. O global alegou que se ele poderia se autodeclarar como mandatário do país, ele também poderia assumir o comando do Brasil.
Jair Bolsonaro não teria gostado nada da história e após algumas falas polêmicas de José de Abreu ameaçou processá-lo. Diante dos fatos, o global alegou que já estava estudo a possibilidade pedir um habeas corpus preventivo. Ele que estava em viagem na Grécia retornou ao país nesta sexta-feira, dia internacional da mulher, onde foi venerado por pessoas que o cercaram após o reconhecerem.
Na ocasião, ele aproveitou para dizer que o ministério no qual pretende criar um ministério que será composto por no mínimo 70% de mulheres, incluindo negras e indígenas: “A coisa cresceu demais em uma semana. Eu estava sozinho na Grécia, mas aqui vou ter uma equipe pra me ajudar. Vamos aproveitar esse momento pra botar fogo. [Meu ministério] vai analisar os atos que eles [o governo] fizerem para dar propostas mais condizentes com o Brasil. Tem gente já trabalhando na reforma da Previdência”.
Quando questionado sobre a possibilidade de sair como candidato da presidência em 2022, José de Abreu salientou que ainda é muito cedo para se falar sobre o assunto, mas caso haja impeachment, ele poderá pensar a respeito, porque talvez seja melhor colocar o atual vice-presidente Mourão no lugar de Bolsonaro.