A mãe de G.T.M., de 17 anos, um dos atiradores do ataque a Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, concedeu entrevista a um repórter do Grupo Bandeirantes, no meio da rua. O massacre foi na região da Grande São Paulo, na manhã desta quarta-feira (13), e resultou em 10 mortes, incluindo os atiradores.
Na conversa rápida e ríspida, já que diante da tragédia familiar a mulher mostrava-se nervosa, ela falou sobre a saída do filho da escola. O repórter Marcelo Moreira fez diversas perguntas para a mulher.
Ela diz que ele não tinha motivos para invadir a escola e matar alunos. “Não sei porque ele fez isso, também quero saber“, disse a mulher identificada como Tatiana. Ela caminhava apressadamente em direção a casa de seu pai, que morava com G.T.M..
“Ele sofria gozação na escola por causa das espinhas, pode ser a motivação?“, perguntou o repórter. “Bullying que chama“, explicou a mulher, dizendo em seguida que o filho parou de estudar por causa disso.
Ela afirmou não saber o que fazer daqui para a frente. Tatiana contou que o filho não tinha falado nada sobre comprar arma. “Meu filho era uma criança tranquila”, disparou a mulher. “Ele era um moleque muito tranquilo, porque ele fez isso eu não sei“, desabafou.
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As declarações da mulher podem ajudar a polícia na elucidação do crime. As autoridades investigam a causa do atentado e a hipótese de G.T.M. ter sofrido bullying quando estudou no Raul Brasil, onde fez o primeiro e o segundo ano do ensino médio, não é descartada.