Nesta sexta-feira (15), o ataque a duas mesquitas na Nova Zelândia resultou em 49 mortos e 48 feridos. Brenton Tarrent, que deixou um manifesto escrito em seu Facebook antes de cometer o ataque às duas mesquitas na Nova Zelândia, citou o Brasil no texto.
Na publicação, Tarrent critica o que chama de maior país da América Latina, em um capítulo chamado “Diversidade é fraqueza”. O atirador faz críticas a nações abertas e outras culturas miscigenadas.
No trecho em que cita o Brasil, Brenton Tarrent, de 28 anos, diz: “O Brasil, com toda a sua diversidade racial, está completamente dividido como nação, onde as pessoas não se dão umas com as outras e se separam e segregam sempre que possível”.
O manifesto, que tem 74 páginas, é totalmente dedicado à “supremacia branca” e aos ataques contra o Islã. O texto de Brenton foi inspirado em Anders Breivik, norueguês que cometeu um dos maiores massacres, em julho de 2011, quando matou 77 pessoas em Oslo e Utoya. Na ocasião, ele também havia deixado um texto sobre sua ideologia.
O texto, que foi escrito por Tarrent, levou o título de “A grande substituição”, que tomou como referência o livro de Renaud Camus, que defende a tese de que a maioria branca da Europa está sendo substituída pelos imigrantes africanos.
Brenton citou o presidente Donald Trump, como um símbolo “símbolo da identidade branca renovada”, e admite que sua intenção com o ataque era criar pânico, medo; além de incitar a violência contra os imigrantes que chegam ao país cada dia mais.